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Se a representatividade de André Akkari no meio do poker brasileiro já é uma enorme realidade há muito tempo, o dia de hoje pode ser considerado um marco para que ele, juntamente com o nosso bom e velho poker, chegue ainda mais longe.

Neste dia 26 de julho de 2011, num horário bem conhecido por tratar de temas esportivos, num programa ainda mais conhecido e simplesmente na maior emissora de televisão do Brasil, o poker foi colocado em seu devido lugar, graças ao trabalho deste brasileiro em favor de uma atividade que é também a profissão de muitos e a diversão de tantos outros.

Pois é turma, hoje teve poker no Globo Esporte!

A Poker Players Alliance é uma das entidades mais atuantes e organizadas quando se fala em defesa dos direitos dos jogadores de poker, em especial nos Estados Unidos.

E nem é preciso dizer o quanto esta associação tem tido trabalho nos últimos anos e, mais ainda, após os eventos ocorridos no dia 15 de abril de 2011.

A Black Friday, para o mercado do poker como um todo, pode ser considerada o epicentro de um terremoto e, além dos abalos secundários (aftershocks), tivemos verdadeiros tsunamis que atingiram o segmento de diversas formas, com a perda de liquidez, prejuízos de investidores, aumento do desemprego na área e, é claro, créditos de jogadores retidos indevidamente nos sites.

O dia do amigo não poderia passar batido principalmente quando o assunto é poker e, em especial, poker no Brasil.

O ambiente competitivo, as diversas buscas das mais diferentes pessoas por objetivos que, por mais parecidos que sejam muitas vezes se apresentam tão diferentes, nunca foram limitações para que este sentimento tão nobre nascesse em nossa comunidade.

E este sem dúvida alguma é um diferencial da turma do poker no Brasil. O jogo, com todos os seus desafios e aprendizados, se tornou um belo pretexto para unir pessoas, desenvolver laços e criar uma enxurrada de "Vaaaaaaaaaaaaaaaaaaamo!"

Sempre vale prestigiar iniciativas como a da Barbarella Poker que é um espaço "só nosso" para falar de poker, fazer amigos, forrar e, o mais importante, reforçar o conceito de comunidade neste meio que é uma marca, acima de tudo, BRASILEIRA.

E se todos já ganhamos pelo simples fato da Barbarella existir, agora, superada a marca dos 1000 associados, ganharemos ainda mais, com um freeroll simplesmente imperdível no site Copacabana Poker.

Tamanha é a importância do site que já falamos dele por diversas vezes aqui, seja dos seus torneios , da iniciativa pioneira da Copa Barbarella for Ladies que inclusive tem muito a ensinar até à WSOP por ser Ladies Only, como deveria ser o Ladies Event da maior série de torneios de poker do mundo e até mesmo com menção honrosa e nada mais do que devida no Dia Internacional das Mulheres.

Por todas essas razões e muitas mais, você simplesmente não pode perder o MEGA FREEROLL 1000 BARBARELLAS!

Começa amanhã, dia 21 de julho, o Brasil Poker Tour - BPT, mais uma iniciativa do PokerStars.

O circuito contará com 3 eventos sendo o primeiro deles em São Paulo, o segundo em Florianópolis e o terceiro, chamado "Grand Finale", em local a ser confirmado.

Esta nova série de torneios de poker no Brasil mostra o quanto o esporte cresceu e ainda cresce no país, fazendo com que nossa representatividade no cenário mundial também seja cada vez mais relevante.

Em geral deixamos opiniões para o final dos artigos após toda a argumentação a respeito do assunto em debate.

Neste caso, até para poupar alguns mais apressados e outros sem tempo para a longa leitura, que fique claro:

Não! Não há perigo que o Brasil imponha barreira para apostas na internet nas mais diversas categorias de jogos (incluindo os jogos de azar) e muito mais improvável (para não dizer impossível) é que isso aconteça com o poker online.

Isso ao menos num curto prazo e sem reforma da legislação a ponto de definir quais os jogos seriam proibidos, com total clareza, sem deixar margem para interpretações diversas.

Um dos grandes atributos da sociedade americana que pode ser considerado um reflexo do sistema capitalista é a enorme gama de oportunidades que podem transformar a vida de qualquer um.

E a esse respeito não há em todos os EUA uma cidade que represente isso mais que Las Vegas também conhecida como "o lugar onde sonhos se tornam realidade".

E disso o nosso personagem de hoje, Mike Kosowski, entende como ninguém.

Mike é um policial aposentado que trabalhava em New York e inclusive atuou nas equipes que prestaram socorro no trágico 11 de setembro de 2001.

Todas as projeções pessimistas relacionadas à maior série de torneios de poker do mundo, a lendária WSOP, caíram por terra nesta 42ª edição.

As dúvidas a respeito do sucesso do evento foram lançadas após os acontecimentos que envolveram o poker online nos EUA, com a operação deflagrada no dia 15 de abril deste ano e que recebeu o sugestivo nome de "Sexta-feira Negra" (Black Friday).

Basta dizer que, neste ano, foram 75.672 inscritos nos 58 eventos da série, o que gerou um prizepool de US$ 191.999.010,00.

Se falar do talento natural dos brasileiros para os mais variados esportes é chover no molhado, não menos óbvia é a constatação de que o esporte nacional, há muito tempo, sofre com o abandono do Estado.

E infelizmente, não é agora que sediaremos a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos que esta realidade irá mudar.

Se esses eventos certamente trarão melhorias à nossa carente infraestrutura não serão eles, sozinhos, aptos a promover uma verdadeira revolução neste cenário e fazer com que os investimentos sérios, contínuos e consistentes sejam feitos no esporte.

O pior é saber que apesar da negligência estatal temos inúmeros atletas talentosos e com reais perspectivas de alcançarem o lugar mais alto dos pódios de eventos reconhecidos internacionalmente.

Infelizmente não existe mágica para se vencer no poker e alcançar um nível técnico que lhe permita ser lucrativo e, com isso, fazer do jogo uma opção profissional para você.

Mas a vida sem horários fixos, sem precisar sair de casa (se você for um onliner) e principalmente sem chefe não se torna possível da noite para o dia.

E a pergunta que se repete é: como fazer para melhorar meu nível e quem sabe até conseguir viver dos lucros que terei no poker?

A resposta é sempre a mesma: estude, estude e estude ainda mais.

*Artigo traduzido: Veja original em barrycarterpoker.blogspot.com

Tudo bem que isso pode não estar diretamente relacionado ao desfecho negativo mas certamente era um sinal de que algo estava por vir.

Pode parecer fácil, ou até bobagem, dizer isso agora, mas eu sempre imaginei que o Full Tilt cairia do jeito que caiu. Estou chocado com alguns detalhes envolvidos mas não supreso com a situação em que se encontram.

Se você é brasileiro provavelmente já teve um baralho da Copag nas mãos. A marca centenária é referência quando se fala em cartas e o seu pioneirismo no mercado brasileiro garantiu crescente credibilidade com o passar dos anos.

A empresa é apoiadora e fornece baralhos para os torneios de poker mais populares do país, como é o caso do Brazilian Series of Poker - BSOP e também do Circuito Paulista de Hold´em - CPH, dentre outros.

Tamanha é a qualidade dos seus produtos que o sucesso alcançou outros países e circuitos ainda maiores de poker, como é o caso da WSOP que utilizou baralhos produzidos pela Copag nas edições de 2005 e 2006.

Logo após a black friday publicamos um artigo contendo o desabafo do profissional americano Matt Matros com relação às restrições impostas ao jogo online em seu país e, por consequência, à sua profissão.

No ano passado o jogador de poker, professor, engenheiro de software e formado em Yale arrebatou seu primeiro bracelete no evento de nº 12 disputado na modalidade limit hold´em na série de 2010.

Agora, no evento nº 52 de Mixed Hold´em (que alterna No Limit e Limit Hold´em a cada 30 minutos) o americano novamente foi o campeão e conquistou o seu segundo bracelete da série.

No caso de Matros, além da conquista marcante o mais novo título pode ser uma grande compensação por tudo o que ele e os demais americanos têm passado com a impossibilidade de exercerem suas atividades profissionais online.

Se poucas pessoas podem colocar no currículo suas presenças em momentos históricos, menos ainda podem dizer que participaram efetivamente, como protagonistas, de situações únicas e marcantes.

E assim foi na recente e merecida conquista de André Akkari, que simplesmente cravou o evento nº 43 da WSOP de 2011, trazendo para o Brasil o segundo bracelete da maior e mais respeitada série de torneios de poker do mundo.

Se o brasileiro pode comemorar seu título mundial nossa torcida também tem motivos de sobra para celebrar pois fizeram daquela mesa final um evento muito maior, algo assombroso até para os organizadores que reconheceram nunca terem visto nada parecido.

Exaltar nossa torcida não é exagero patriota ou delírio ufanista mas simples reconhecimento de fatos que ficarão para sempre marcados nas vidas de todos os que estiveram naquela arquibancada, dos jogadores que enfrentaram os barulhentos brasileiros, do campeão Akkari, da mídia especializada e até mesmo dos integrantes do staff da WSOP.

Poderia até ser uma piada mas para isso faltou o elemento essencial: graça.

O motivo deste artigo é o fato que vem se repetindo a cada ano no Ladies Event da WSOP que contraria toda lógica e até mesmo a semântica do evento que é a presença de homens no field.

Tudo bem que não é proibido o registro de homens já que o Ladies Event não é (e não se sabe o porquê) um torneio exclusivo para mulheres ou "ladies only".

Mas convenhamos, a atitude de um homem que joga poker, na maior série de torneios do mundo, com inúmeras opções de eventos, de se registrar no de nº 53 chamado "Ladies No Limit Hold´em Championship" é, para dizer o mínimo, ridícula.