Logo após a black friday publicamos um artigo contendo o desabafo do profissional americano Matt Matros com relação às restrições impostas ao jogo online em seu país e, por consequência, à sua profissão.
No ano passado o jogador de poker, professor, engenheiro de software e formado em Yale arrebatou seu primeiro bracelete no evento de nº 12 disputado na modalidade limit hold´em na série de 2010.
Agora, no evento nº 52 de Mixed Hold´em (que alterna No Limit e Limit Hold´em a cada 30 minutos) o americano novamente foi o campeão e conquistou o seu segundo bracelete da série.
No caso de Matros, além da conquista marcante o mais novo título pode ser uma grande compensação por tudo o que ele e os demais americanos têm passado com a impossibilidade de exercerem suas atividades profissionais online.
Além do bracelete de valor inestimado, Matt ainda adicionou US$ 303.501,00 ao seu bankroll, somando mais de US$ 2 milhões em prêmios conquistados em torneios ao vivo, o que inclui 5 mesas finais em eventos da WSOP e 23 premiações na série.
O jogador falou a Andrew Feldman da ESPN (cujo artigo sobre o online reproduzimos aqui) a respeito da conquista e destacou a importância do primeiro bracelete que ganhou no ano passado:
"O primeiro trouxe uma sensação única. Não é possível repetir o que se sente ao ganhar o primeiro bracelete na World Series. Este outro também é ótimo. Não é como o primeiro, mas também é incrível."
Matros também destacou a vantagem que jogadores de limit hold´em possuem neste torneio já que as modalidades se alternam a cada 30 minutos e, em geral, as mãos de No Limit demoram mais para acabar, o que faz com que se jogue mais mãos de limit no mesmo intervalo de tempo.
E isso faz todo o sentido já que o jogador realmente possui grande experiência no jogo de limit que foi a modalidade na qual ganhou seu primeiro título da WSOP em 2010.
É sempre bom vermos profissionais vencendo na WSOP, o que deixa claro que a preparação e a melhor técnica realmente trazem vantagens aos jogadores e, no caso de Matt, como foi no de Akkari, o título também representa um ato de justiça, nem sempre comum no poker e em tantos outros esportes.
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