Começou ontem (17/01) e se estenderá até o próximo Domingo (23/01) a Campus Party 2011.
Antes que os desavisados pensem que se trata de mais uma festa de faculdade, ou no campus, podemos dizer que é sim uma grande celebração, mas voltada para a tecnologia, informação, redes sociais e tudo o que envolve o maravilhoso mundo da internet.
Nem é preciso dizer o quanto o tema é importante quando falamos em poker. O ambiente online, anualmente, movimenta enormes somas, reúne os melhores jogadores, e cada vez mais se firma como o lugar ideal para que novos adeptos se juntem às mesas e pratiquem este maravilhoso jogo de habilidade.
O evento teve origem na Espanha em 1997 e começou a ser realizado no Brasil apenas em 2008, quando 3000 pessoas acamparam no local para garantir maior interação e usufruir de toda a estrutura disponível.
No ano passado, a terceira Campus Party brasileira contou com 6000 inscritos e em 2022 foram adicionadas 500 vagas fazendo com que esta já seja a maior das edições brasileiras.
Além dos aficcionados por tecnologia, estudantes, jornalistas, profissionais liberais, mentes criativas, inventores e toda a espécie que habita o ambiente digital, as empresas também se aproveitam da Campus Party para não só apresentar seus produtos e serviços como também adquirir material humano para reforçar seus quadros e garantir um futuro promissor.
Neste ano, num dos painéis, Al Gore (ex-vicepresidente norte americano) este presente e deu uma bela lição a respeito de democracia e liberdade na internet. Disse, entre outras coisas, que "a internet é do povo" e não deve sofrer com o controle de quem quer que seja, tanto governos quando conglomerados econômicos.
Vejam matéria aqui sobre a participação de Gore.
A liberdade também é o foco quando falamos de poker, além de ser óbvio que cada um deve poder decidir, por si mesmo, as atividades nas quais deseja participar, outro ponto interessante é o fato de que, na internet, ainda não há barreiras para a prática do poker no Brasil, apesar da controvérsia legislativa a respeito dos chamados "jogos de azar" e também do preconceito que ainda ronda a prática.
Além da liberdade para se jogar, outro fator importante na internet é a quantidade de informação disponível em português, quando falamos de poker. Hoje temos a Revista Flop, a Cardplayer Brasil, sites como MaisEV, TvPokerPro, Universidade do Poker, Superpoker e tantos outros que fazem deste mercado algo muito dinâmico e garante um tráfego incrível de conteúdo que se refere ao poker no Brasil.
Esperamos que o evento sempre volte ao nosso país e que possamos figurar no mapa da tecnologia e da internet mundial assim como já figuramos, com louvor, no mundo do poker!
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